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Território Quilombola do Rosário, em Salvaterra (PA), recebe oficina de Mudanças Climáticas.

Projetos

Trinta moradores Território Quilombola do Rosário, em Salvaterra (Ilha do Marajó/PA) participaram de Oficina de Mudanças Climáticas.

Publicação: 16/10/2023


foto cedida Território Rosário

O Território Quilombola do Rosário, no município de Salvaterra, Ilha do Marajó (PA), recebeu a Oficina de Mudanças Climáticas realizada pela Cáritas Brasileira Regional Norte II, nos dias 04 e 05 de outubro. A atividade é um dos passos para fomentar a implantação de experiências produtivas sustentáveis.

Participaram mais de 30 moradores entre homens, mulheres, jovens, idosos e crianças. Todos são considerados sujeitos importantes para a discussão da preservação da biodiversidade nos territórios tradicionais e do fundamental papel que exercem na busca de adaptação e mitigação às mudanças climáticas.

Com a formação, é dada sequência à implantação de experiencias produtivas no território. Estão planejadas ações para fomentar projetos produtivos de criação de galinha caipira de corte e de postura integrada à produção de horta orgânica, o enriquecimento de quintais florestais e a recuperação de áreas degradadas e de matas ciliares.

A expectativa é fazer com que essas ações impulsionem a produção de alimentos, a adaptação das atividades produtivas ao bioma e a mitigação das mudanças climáticas no Território de Rosario. Essas seriam condições para evitar os desastres ecológicos e garantir a qualidade de vida dos povos tradicionais.

Durante a oficina, os participantes estudaram a temática das Mudanças Climáticas para que percebam o quanto este fenômeno está afetando o modo de vida das populações tradicionais. Alguns indícios são a escassez de alimentos, a degradação do solo, a poluição de rios e a perda de patrimônio ecológico.

Eles também participaram de atividade de campo, em que analisaram o local apropriado para a implantação das experiencias produtivas sustentáveis. Tudo ocorreu sob a supervisão do assessor regional da Cáritas Regional Norte II, Edson de Mattos, que considera a ação fundamental.

“É mais que urgente dialogar com os sujeitos ditos guardiões da biodiversidade, pois, são eles que apontarão o caminho para a sociedade do bem viver a partir dos seus conhecimentos e práticas de preservação e de cuidado com a biodiversidade”, comentou.

Ele também enfatiza que “pensar em atividades produtivas que contribuam para a diversificação, recuperação e conservação de património ecológico reafirmam nossa convicção de que não há outro caminho que não seja da produção sustentável, do ponto de vista social, econômico, ecológico, político e cultural”.

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Essa é uma ação realizada através do Programa Global das Comunidades da Nossa América Latina, desenvolvido pela Cáritas Brasileira (Regionais Norte 2 e Nordeste 3), Cáritas Honduras e Colômbia, com o apoio da Cáritas Alemanha e do Ministério Alemão para Cooperação e Desenvolvimento.

Em todos os países, as comunidades tradicionais são fortalecidas em suas práticas de convivência com o bioma que colaboram para o equilíbrio do clima global. E também na organização coletiva para que incidam nas políticas públicas voltadas aos seus territórios.

foto cedida Território Rosário

foto cedida Território Rosário

foto cedida Território Rosário

foto cedida Território Rosário

foto cedida Território Rosário

foto cedida Território Rosário








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